O Turisticamente Correto adverte: Se viajar não dirija!

              Vai de avião que sai mais em conta!

              Os tempos mudaram, e vão mudar cada vez mais. Em um passado próximo fazer uma viagem longa significava dias dirigindo na estrada ou sentado em uma poltrona de ônibus. O avião era para a classe A, talvez a classe B, classes C e D nem pensar.

              Andar de avião está se tornando algo cada vez mais acessível, desde o surgimento das companhias low costs, com políticas de serviço que visam reduzir custos para baratear os bilhetes, o que fez com que a concorrência se adequasse também aos novos modelos de serviços para manter-se competitiva no mercado, a aviação tem se tornado cada vez mais popular.

               No meu ponto de vista isso é muito bom, sempre que o acesso a um produto ou serviço é ampliado há uma melhoria na qualidade de vida geral, e nesse caso, é bom especialmente para o turismo interno que nunca esteve tão aquecido.

                Hoje nenhuma companhia aérea pode se dar ao luxo de ser elitizada, pois estima-se que em 2011, 11 milhões de brasileiros viajarão de avião pela primeira vez, e as classes C e D já representam 60% da ocupação dos nossos aviões. É uma fatia de mercado que não se pode desprezar de maneira alguma.

                Em minha opinião, há companhias que exageram no conceito de low cost, cobram passagens extremamente baratas mas cobram até pelo ar que se respira dentro do avião. Ta certo que hoje da pra ir de avião mas cuidado com as furadas, o extremamente barato as vezes pode sair caro. Nesse quesito a grande proposta de inovação low cost da década veio da irlandesa Ryanair, que chegou a estudar a possibilidade de permitir aos seus passageiros viajar de pé, agarrados a barras de ferro em tudo semelhantes às dos autocarros, presos por cintos de segurança à volta da cintura, segundo o Telegraph na sua edição de 06 de julho de 2009. http://www.telegraph.co.uk/travel/travelnews/5753477/Ryanair-to-make-passengers-stand.html

                A medida permitiria, alegadamente, transportar mais 50% de passageiros nos voos Ryanair e reduzir o custo médio das tarifas em 20%. Haveria preços diferenciados para quem se dispusesse a viajar de pé numa "sala" própria e passagens seriam vendidas a 10 euros.

                 Há um vídeo engraçado circulando no youtube satirizando a política de baixo custo que eu posto aqui, vale a pena ver e dar umas risadas. Deixo claro aqui que eu sou a favor de baratear custos, é a nova realidade do mercado e não há como fugir disto, mas as piadas sempre surgem e se divertir é sempre bom.

Turisticamente Correto